De facto (e não ainda de fato e gravata), Patos Fora é um título que pode originar diversas interpretações. Neste caso, posso-vos garantir que qualquer analogia com o patinho feio está incorrecta. E não, também não está relacionado com o facto de todos nós querermos homens bonitos, com uma tablete de chocolate no lugar da pança e o suficientemente cultos ou inteligentes ao ponto de não dizerem “eu adoro ela”!
Até porque no nosso íntimo mais profundo, procuramos apenas alguém que nos ame da mesma forma e intensidade que nós amamos a pessoa em questão.
Segundo a minha mãe, na sua terra existe o costume de ter pessoas indesejadas/estranhas/não convidadas em festas, baptizados, casamentos e afins. Isto porque há pessoas que simplesmente não se “tocam” e não perdem uma festa e uma “boca livre”. Para terem noção, uma festa de 300 pessoas acabava por chegar ao dobro dos “convidados” já que um convidado lembra-se de falar da festa a um amigo ou até mesmo convidá-lo sem ser ele o dono de tal celebração. Lógico que os donos da festa não ficam contentes com a situação pois quem arca com as despesas são os mesmos e acham, como qualquer um de nós, um abuso da parte das pessoas que se infiltram nas festas mesmo “à cara podre”! Então, um cantor lembrou-se fazer uma música em que nada mais, nada menos se intitula de Patos fora! A letra da música é sobre uns miúdos que estavam no muro do local onde estava a decorrer uma festa e como gostaram da música e das convidadas, resolveram vestir um fato e infiltrarem-se. Quando estavam a beber uma cerveja, o dono da festa tocou-lhe no ombro e disse “camarada, patos fora!”. Como é óbvio a música passa a mensagem de “se não és convidado, rua!”. É claro que esta música foi o hit mais passado em todas as festas da terra da minha mãe. A meio da festa, entre as músicas lá vinha a patos fora. Será que resultou? Não me parece.
Isto tudo para explicar a razão do título deste blogue.
Este blogue será utilizado principalmente para retratar relações. Relações passageiras, longas, furtivas… e principalmente daquelas em que parece que não fomos convidados. Quem é que já não teve a sensação de a certa altura estar numa relação em que se deixa de ser convidado ou em que nos sentimos indesejados?
Posso-vos adiantar que na minha última relação quase que vivia com o meu ex em sua casa já que no início ele fazia questão de dormir todos os dias comigo e no final da relação sentia-me como um hóspede indesejado. A situação chegou a um ponto que nos últimos dois dias só me lembrava da música patos fora, mas ao contrário dos conterrâneos da minha mãe, antes que me tocassem a música ou algo parecido fiz as minhas malinhas e vim-me embora.
Depois de tantos falhanços, continuo a tentar encontrar o grande amor da minha vida. Nunca desisti, e continuo a procurá-lo, e é sobre isso que eu e um amigo meu que se encontra na mesma posição (acho) vamos escrever. Sobre porque é que é tão difícil encontrar um HOMEM gay B.I.F.E.. Bonito, Inteligente, Fiel e Estável. E quando os encontrarmos publicamos a receita. A esta altura do campeonato já sabemos muito sobre o que não fazer. Temos matéria e conhecimento em campo para um mestrado e doutoramento, portanto se tiverem dúvidas podem-nos contactar através do nosso e-mail ou deixar um comentário no blogue. Teremos todo o gosto em ajudar-vos. Espero que gostem do nosso espaço, que vão passando por cá, que deixem comentários e opiniões e que as nossas estórias vos sirvam de lição. Ao menos que alguém aprenda com elas, já que nós não!
Este blogue será utilizado principalmente para retratar relações. Relações passageiras, longas, furtivas… e principalmente daquelas em que parece que não fomos convidados. Quem é que já não teve a sensação de a certa altura estar numa relação em que se deixa de ser convidado ou em que nos sentimos indesejados?
Posso-vos adiantar que na minha última relação quase que vivia com o meu ex em sua casa já que no início ele fazia questão de dormir todos os dias comigo e no final da relação sentia-me como um hóspede indesejado. A situação chegou a um ponto que nos últimos dois dias só me lembrava da música patos fora, mas ao contrário dos conterrâneos da minha mãe, antes que me tocassem a música ou algo parecido fiz as minhas malinhas e vim-me embora.
Depois de tantos falhanços, continuo a tentar encontrar o grande amor da minha vida. Nunca desisti, e continuo a procurá-lo, e é sobre isso que eu e um amigo meu que se encontra na mesma posição (acho) vamos escrever. Sobre porque é que é tão difícil encontrar um HOMEM gay B.I.F.E.. Bonito, Inteligente, Fiel e Estável. E quando os encontrarmos publicamos a receita. A esta altura do campeonato já sabemos muito sobre o que não fazer. Temos matéria e conhecimento em campo para um mestrado e doutoramento, portanto se tiverem dúvidas podem-nos contactar através do nosso e-mail ou deixar um comentário no blogue. Teremos todo o gosto em ajudar-vos. Espero que gostem do nosso espaço, que vão passando por cá, que deixem comentários e opiniões e que as nossas estórias vos sirvam de lição. Ao menos que alguém aprenda com elas, já que nós não!
o título está engraçado, Richie e Toby. ainda bem que nada tem que ver com patinhos feios, aliás a expressão jamais me faria pensar neles. não faço a mínima ideia que música é, mas a expressão está bem esgalhada.
ResponderEliminarsejam bem-vindos à blogosfera. estamos cá para vos lermos e tal.
abraço